Jesus é a expressão exata de Deus, a sua revelação encarnada. Há quem pense que a maior revelação de Deus seja a Bíblia, mas não é. As Escrituras são inspiradas por Deus, elas falam a respeito dele, e de suas obras, porém, elas não são o próprio Deus. O escritor de Hebreus (1:3) afirma que o Filho (Jesus) é “o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa”.
Cristo é o verbo de Deus, ele estava com Deus, ele é o próprio Deus, como afirma João 1:1. Ele é a palavra poderosa e viva do Senhor que executa e sustenta todas as coisas desde a eternidade. Tudo foi criado por ele, e tudo subsiste por meio dele. João 1:3; Colossenses 1:17. Ele é o sustentador de tudo. Como disse Paulo: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Rm 11:26. Ele é o verbo (palavra) encarnado de Deus, que não reverberou a divindade apenas com palavras, mas com seus atos e com a sua própria vida. Em todas as suas ações e reações a imagem perfeita de Deus se viu em Cristo.
É ele a quem seguimos por meio dos seus ensinos, e não o seu ensino por meio dele. Ele vem antes dos textos, dos códigos e compêndios teológicos. Ele é a palavra cujo poder transformador é infinitamente maior que todas as demais palavras compiladas em todos os livros e escritos do mundo.
Deus não apenas criou o universo por meio de seu Filho, como por ele se revelou a sua criação, em especial aos homens. Hebreus 1:1 registra que em épocas passadas Deus havia falado muitas vezes e de várias maneiras, pelos antepassados e profetas, mas nestes últimos tempos ele nos fala por meio do seu filho. Aquele que é maior que o Torá, que é maior que a sabedoria dos sábios, que é maior que a própria bíblia. Ele é o caminho e a sua palavra a sinalização. Ele é a verdade e a sua palavra traz para a luz da liberdade. Ele é a vida e a sua palavra vivifica.
© Autor: Moisés Carneiro
