Em abril de cada ano, a comunidade cristã celebra o advento da morte e ressurreição de Cristo. Considerada a semana santa, ela remonta os últimos momentos da vida do Senhor até o calvário e a sua ausência no sepulcro. Não se sabe onde ele passou a quarta-feira daquela semana, provavelmente na companhia dos amigos. Certamente ele sentia a proximidade da sua morte, e a esta altura, o cenário já estava pronto. E é bem possível que os aparatos da sua crucificação estivessem à postos. Exceto a coroa, tudo aquilo estava sendo preparado para o homicida Barrabás, mas Jesus foi em seu lugar tomando tudo para si. Ele não fez cena, não brigou, não reclamou, e nem foi forçado a seguir esse desfecho. Ele, voluntariamente, “como cordeiro”, “como a ovelha muda”, seguiu para o ápice da sua vocação. Amor, mansidão e voluntariedade é marca do Salvador. Tudo ele fez por mim e por você. Mais ainda, ele se colocou em nosso lugar. Tire um momento para agradecê-lo. Ele se entregou por você.
Moisés Carneiro